Há tempos que não escrevo,
Que a inspiração não me visita
Seria a inanição de tempo,
Ou o excesso de agonia?
O vento gélido que sopra em mim
Espalha minha inspiração sutíl guardada
Tira meu foco, minha direção, minha fala
Me amordaça, me corta a língua, me cala
Triste solidão que dilacera e corrói
Corações como o meu e o seu, contritos
Cujo único defeito é serem exageradamente destemidos
Meu coração, no fundo é ingênuo, é puro
Ele só precisa abandonar os caminhos frios e obscuros
E aprender a não mais proucurar o amor no escuro.
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