terça-feira, 11 de janeiro de 2011

2

A FILOSOFIA DAS ESTRELAS


Tem gente que me cansa. Absolutamente.
Eu sou do tipo inrotulável. De tantos caracteres que me definem, acabo não sendo definida por nenhum. Como li em uma frase interessante "vivo tão intensamente o momento, que quase chego atrasada ao momento seguinte". Não gosto do meio-termo, de pessoas que não conseguem se esclarecer, que perdem tempo com dúvidas baratas.
Sabe aquelas pessoas que criam seus próprios medos? Pois é. Tenho repúdio à covardia. Pessoas efusivas, confusas me tiram do sério. E pessoas que remoem o tempo passado? Delas eu tenho um certo pavor. Não gosto de remoer o que já morreu. Essa é a hora de dar à luz ao que estar por vir. 
Estou de galho em galho aprendendo o valor do tudo e do nada, e se já foi, já era. E sobre aquilo que me atinge, eu confesso, eu me desmancho mas apenas temporariamente. Já aprendi a lidar comigo mesma. Eu já sei que o pior ainda é pouco pra alguém que escolheu viver seguindo a filosofia da estrela do mar. Me desfaço aqui, mas agora a pouco já me regenero.

“Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhaço mas jamais duvidei da sinceridade da plateia que sorria.” - Charles Chaplin -

2 comentários:

Yohana Sanfer disse...

Nossa, mto bom! É isso aí...menina intensa, belo texto!

naat viana disse...

Obrigada linda! Volte sempre!