Sempre depois de um encontro daqueles que só a gente sabe fazer acontecer, eu me fecho. Forjo uma solidão. No dia seguinte eu me torno completamente egoísta. Não saio sorrindo, nem solto rojões. Não dou bom dia ao sol e aos pássaros. Não dou sinais gratuitos de bom humor, nem tagarelo. Não canto e não conto detalhes ao vento. Simplesmente me isolo. Eu passo o dia deitada. Eu forjo uma solidão.
É verdade. Sou egoísta, assumo, mas não compartilho com ninguém esse demaseio de felicidade que você causa aqui dentro.
Eu falo pouco, falo baixo. Não grito, não danço, nem faço ligações.
Sempre no dia seguinte eu peço licença à vida e tiro folga pra amar e pra juntar os pedaços de você que ficaram grudados em meu abdômen.
E pode parecer egoísta, eu sei que é, mas eu guardo. E guardo pra ser só meu o "quê" de nós dois que carrego em mim.
2 comentários:
Coisas do coração...rs...bjs Nat!
Do coração .. sempre! Beijos Floor
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